quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Dois dias



Vinha de longe
Tão longe e tão pouco despercebido
Sério, distante, fingindo disfarce.
Depois: calmo, meigo, paciente...
O olhar
Não se perdia na brisa do mar.
Nem no vento.
E tão furioso que estava o vento...



O abrigo. Os sorrisos.
Perdidos nos pensamentos.
E mais uma vez, o disfarce.
As palavras esperadas, simples e singulares.
Ansiosas, involuntárias, irresistíveis...
E o toque. O silêncio.
O beijo. O sabor do beijo.
A falta de palavras compensada pelo gesto.
O calor. Tanto calor e tanto mar.
O mergulho, as ondas, os beijos, os corpos, a música.
O suave som dos búzios...



A ilusão, o sonho, e depois, a realidade.
A dura e cruel realidade.
O tempo, sempre o tempo.
À distância, o medo espreita...
Um sinal, apenas um sinal...

2 comentários:

anja disse...

sentimentos de quem ama ou de kem amou intensamente...
a saudade de um toke de um beijo...
uma brisa na alma...
uma espera mais k ansiada ...
um medo de desilusao...

espera k alcanças.
desta tola um beijo amigo

mar_praia disse...

Gostei do que li... Vais juntando palavras e no fim sai um texto lindo e sentido!

Isto do amor é muito complicado mas julgo que a solução mesmo é esperar por mais que isso nos custe!

Beijinho e votos de um bom fim-de-semana!